10 dicas para diminuir o risco de Alzheimer

10 dicas para diminuir o risco de Alzheimer

Última atualização: 21 julho, 2015

Apesar de haver muita pesquisa sobre a doença de Alzheimer, o certo é que atualmente não existem opções de tratamento que possam curar ou brecar a doença, apenas retardar o seu avanço, no melhor dos casos. Por isso, a chave está na prevenção.

Mas, é possível realmente evitar a doença de Alzheimer?

A verdade é que não existe nenhum tipo de tratamento ou vacina que impeça que esta doença degenerativa surja, ainda que muitas pesquisas indiquem alguns meios para diminuir o risco.

Não é possível afirmar cientificamente que estas medidas funcionem 100% em todos os casos, mas certamente podem ajudar. No pior dos casos, quanto mais preparados estivermos, melhor, e já que não existe cura, pelo menos podemos nos agarrar à esperança de poder evitá-lo ou retardá-lo.

Medidas que ajudam a prevenir o Alzheimer

#1 – Exercício intelectual

É necessário exercitar o cérebro para mantê-lo funcional, como se fosse mais um músculo. Neste sentido, a atividade mental está associada ao aumento da reserva cognitiva, que por sua vez se relaciona com um menor risco de demência.

#2 – Treinamento cognitivo

O treinamento cognitivo consiste em dar um passo além do que implica o exercício anterior.  Ele consiste em passar um tempo estruturado dedicado ao treinamento do cérebro. Neste sentido, as pesquisas mostram que o treinamento cognitivo pode ser um meio eficaz para melhorar a memória, o raciocínio e as habilidades linguísticas.

#3 – Não fumar

Fumar aumenta o risco de vários tipos de câncer e de doenças cardiopulmonares. Isto não é novidade. Contudo, desconhece-se o fato de que o tabaco pode danificar gravemente o cérebro. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 14% dos casos de Alzheimer em todo o mundo podem ser atribuídos ao tabaco. Inclusive fumar de forma passiva pode aumentar o risco de demência.

#4 – Estudar

Segundo diversas pesquisas, estudar está relacionado a um menor risco de deterioração cognitiva. E quando falamos de estudar, nos referimos a cursar estudos universitários, aprender um novo idioma ou inclusive aprender a tocar um instrumento musical.

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#5 – Controlar o açúcar no sangue

Segundo as pesquisas, existe uma forte conexão entre os altos níveis de açúcar e o risco de desenvolver demência ou Alzheimer. Tanto é assim que a doença de Alzheimer é conhecida como “diabetes tipo 3”. Inclusive, se a pessoa não tem diabetes, níveis altos de açúcar no sangue podem aumentar o risco de demência.

Neste sentido, pode-se pensar que manter um bom controle do açúcar no sangue, seja com ou sem um diagnóstico de diabetes, pode funcionar como medida preventiva para o cérebro.

#6 – Controlar a pressão arterial

Diversos estudos sugerem que manter a pressão arterial adequada através do exercício e de uma dieta saudável para o coração pode reduzir o risco de desenvolver Alzheimer e demência. Curiosamente, inclusive nos casos em que os esforços para fazer dieta e exercícios não tenham bons resultados, se combinados com medicação para regular a pressão das artérias, também se reduz o risco de sofrer destas doenças.

#7 – Alimentação saudável

Segundo as pesquisas, uma alimentação saudável, que inclua alimentos como frutas silvestres (morangos, mirtilos e amoras, por exemplo), maçãs, nozes, vinho (com moderação), cafeína, chocolate, peixe, azeite de oliva e, em geral, o estilo de alimentação próprio da dieta mediterrânea, está relacionada com a melhora do funcionamento do cérebro.

#8 – Manter o peso adequado

Manter um peso saudável é vital para ter uma boa saúde, incluídos todos os fatores relacionados às funções cerebrais. Mas não apenas quando somos mais velhos, e sim durante toda a vida. Neste sentido, manter um peso saudável, especialmente na meia idade, está relacionado com um menor risco de demência e Alzheimer.

#9 – Fazer exercício

O exercício físico está fortemente relacionado a um menor risco de desenvolver a doença de Alzheimer e outros tipos de demência.

#10 – Tomar vitamina B12, vitamina D e vitamina E.

O déficit de vitamina B12, vitamina D e vitamina E está associado com a diminuição do funcionamento cognitivo segundo algumas pesquisas. Em especial, uma deficiência de vitamina B12 pode causar perda significativa da memória e confusão, que pode ser revertida pelo menos parcialmente através da suplementação com vitamina B12. Além disso, a vitamina D e a vitamina E estão relacionadas a um menor risco de desenvolver demência e Alzheimer.

 


Este texto é fornecido apenas para fins informativos e não substitui a consulta com um profissional. Em caso de dúvida, consulte o seu especialista.